Após epidemia de conjuntivite cresce a procura por colírio nas farmácias de Valença, no PI
"Quando o médico faz a receita à gente não encontra em Valença", diz homem infectado.
O surto de conjuntivite em Valença do Piauí provocou um reflexo nas farmácias e drogarias da cidade: está difícil encontrar colírio antibiótico que combate a doença. Nos últimos dois meses, Valença vive um surto da doença. Há falta de colírios antibióticos nas farmácias, inclusive de Teresina.
O pedreiro, Roberto Ribeiro, morador do bairro Novo Horizonte, foi o sétimo da família a contrair conjuntivite. Ele contou que teve dificuldade para encontrar o colírio que o médico receitou, mesmo após ir a várias farmácias. Roberto disse que acabou aceitando uma sugestão do farmacêutico de outro medicamento. "Quando o médico faz a receita à gente não encontra em Valença", diz Roberto.
O autônomo, Francisco Vieira, disse que o médico indicou até o lugar para ele comprar o colírio para filha que pegou a inflamação, porque sabe que os pacientes estão tendo dificuldade para encontrar o medicamento.
"Ela já colocou duas marcas que são conhecidas aí no mercado e disse que haveria falta na cidade, mas já indicou a farmácia que tinha. Graças a Deus a gente conseguiu", comentou.
“Temos uma demanda do antibiótico e a gente mantém a demanda. Aí quando vem um surto de conjuntivite, a demanda é muito maior não estamos preparados para isso”, disse o gerente de uma farmácia localizada no Centro da cidade.