Após 8 anos inativo pagamento de regência será retomado em Valença do Piauí
Kássio Gomes disse que são quase 200 professores que voltarão a receber o benefício e que este incremento na economia refletirá também no comércio local.
O secretário municipal de educação de Valença do Piauí, prof. Kássio Gomes, anunciou na manhã desta segunda-feira (31), a reimplantação da regência. O benefício deixou de ser repassado aos professores desde abril de 2010.
De acordo com o secretário, a reimplantação da regência nos contracheques dos professores que têm direito a esse benefício, vai garantir um incremento na economia local de aproximadamente R$ 200 mil reais ao ano.
“Ao assumirmos a secretaria, constatamos que essa previsão legal, instituída por lei municipal, não vinha sendo cumprida. Anunciamos ainda no encontro pedagógico, no início do ano letivo de 2017, que após análise de impacto financeiro, lutaríamos pelo retorno da regência. A meta era começar os pagamentos a partir de agosto, mas graças à sensibilidade de nossa prefeita, Ceiça Dias, conseguimos antecipar essa previsão e já garantir o benefício a partir da folha do mês de julho”, relatou Kássio Gomes.
O secretário acrescenta que são quase 200 professores que voltarão a receber o benefício e que este incremento na economia refletirá também no comércio local, pois aumenta o poder de compra ou outro tipo de investimento por parte do professor.
Balanço de gestão
Ao anunciar o retorno da regência, Kássio Gomes, fez um balanço de sua gestão nesses primeiros sete meses e comemorou os primeiros resultados.
Kássio Gomes relatou que a tarefa principal foi realizar um teste seletivo para a contratação de professores substitutos, encerrando-se um ciclo de desvios de funções que se arrastava há quase 30 anos.
Em seguida puseram em prática as ações de descentralização da Secretaria Municipal de Educação que passou a se fazer mais presente nas escolas com serviços de orientações pedagógicas, acompanhamento das atividades e rotinas da educação infantil, realização de mapeamento de alunos com necessidades especiais e seu consequente atendimento, aquisição de livros para educação infantil, reforma e ampliação de algumas escolas da zona urbana e zona rural, reestruturação da sede da SEME, entre outras ações.
“Esse é um ano de diagnósticos, naturalmente. Precisamos criar um calendário para 2018 capaz de render resultados a curto, médio e longo prazo. Sobretudo em relação ao IDEB, Prova Brasil e outras avaliações. A nossa aposta, a longo prazo, será a implantação de um modelo de educação infantil que priorize a leitura, a escrita e as operações básicas, sem, contudo, esquecer das demais áreas do conhecimento”, informou.