Criança Feliz: ferramentas digitais ajudam durante pandemia
Em Valença (PI), programa busca promover o desenvolvimento integral das crianças por meio de visitas domiciliares com ações, por exemplo, de saúde e educação
Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o programa Criança Feliz teve que se adaptar para manter o atendimento às famílias vulneráveis. E as ferramentas digitais se tornaram parceiras dos visitadores. Agora, eles desenvolvem as atividades e enviam via celular para que os pais ou responsáveis apliquem com as crianças. Também orientam e tiram dúvidas das famílias.
Em todo o país, 2.933 fazem parte do programa, segundo o Ministério da Cidadania. O município de Valença do Piauí é uma das cidades onde o atendimento do Criança Feliz mudou para se adaptar à nova realidade e se manter ativo. São visitadores que acompanham as famílias e passaram a fazer parte das atividades à distância.
Além das atividades oferecidas para o desenvolvimento infantil e familiar, os visitadores orientam sobre os cuidados necessários para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
Nos casos em que as famílias não têm celular ou acesso à internet, os agentes continuam fazendo as visitas nas residências. E tomam todos os cuidados com o uso de equipamentos de proteção como máscara, luva, touca e capa. Também tem garantido o transporte para que não precisem ter contato com outras pessoas no transporte público.
Criança Feliz
O Criança Feliz atende gestantes, crianças de até três anos inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A iniciativa tem como objetivo promover o desenvolvimento integral das crianças, considerando sua família e seu contexto de vida. O programa é focado em visitas domiciliares para orientar as famílias sobre o melhor desenvolvimento na primeira infância. Integra ações nas áreas da saúde, assistência social, educação, justiça, cultura e direitos humanos.