Em Valença; greve dos caminhoneiros afeta abastecimento de combustíveis e gás de cozinha
Distribuidoras estão sem de gás para revender. Nos postos de combustível, Terminal de Petróleo vem restringido abastecimento dos tanques.
Com a greve dos caminhoneiros, cidades da região de Valença estão com estoques de gás de cozinha zerados e os postos de combustível trabalhando com restrição de abastecimento. Desde terça-feira (22), a categoria interdita rodovias federais e estaduais no estado em protesto ao aumento no preço do diesel e da gasolina.
De acordo com o um revendedor da cidade, todas as distribuidoras do estado estão sem o gás de cozinha para abastecimento e as revendedoras de menor estoque zeraram o produto ainda nessa quarta-feira (23). Apesar do prejuízo, ele defendeu a manifestação dos caminhoneiros e reclamou dos aumentos sucessivos da Petrobras.
"Nós entendemos o protesto dos caminhoneiros em relação a esses aumentos de combustível. Na verdade, nós apoiamos o movimento, porque entendemos que nós não temos mais margem para suportar esses sucessivos aumentos da Petrobras. Grande parte do nosso custo operacional vem do combustível e queremos ter uma perspectiva de quando vamos pagar pelo produto com estes aumentos diários", declarou.
Precaução
Com receio de acabar o combustível, o aposentado Haroldo José Neto correu ao posto e procurou encher o tanque do carro. Ele revelou que o aumento na gasolina afetou o orçamento familiar, por isso decidiu trocar para o álcool.
"Esta greve prejudica não somente o combustível, mas todos os setores. Eu sempre ando com o tanque cheio, antes gastava R$ 150 e hoje gasto R$ 250. Esse aumento pesou demais no orçamento familiar, estou deixando de comprar no supermercado para abastecer. Não vou mais abastecer com gasolina, apenas com álcool", contou o contador.