Especial: Médico Jarbas Matias dá dicas de prevenção e tratamento da conjuntivite
Umidade cria ambientes propícios para o aparecimento e a propagação da doença que pode ser transmitida por contato direto ou pelo ar.
No inverno é comum o aumento de casos de pessoas com sintomas de conjuntivite, inflamação da conjuntiva ocular causada por vírus e bactérias. A umidade cria ambientes propícios para o aparecimento e a propagação da doença que pode ser transmitida por contato direto (aperto de mão), indireto (contato com objetos contaminados) ou pelo ar. O médico Dr. Jarbas Nogueira Matias, durante entrevista nos estúdios da Rádio FM Cidade nesta quinta-feira (12), alertou para os sintomas e métodos de prevenção da doença.
Para se prevenir, é fundamental higienizar as mãos de forma correta e evitar o contato com pessoas infectadas. Segundo o profissional, a conjuntivite dura cerca de uma semana e se caracteriza por vermelhidão, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, coceira, secreção e ardência.
O especialista alerta sobre a necessidade de atendimento médico nesses casos e adverte sobre os perigos da automedicação. “Ao sentir os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar o oftalmologista para medicação correta e não deve se automedicar, porque pode atrapalhar o processo de tratamento e até piorar o estado de saúde do paciente”, reforçou.
Existem diversos tipos de conjuntivite. Os mais comuns são o alérgico, o bacteriano e o viral. No tipo bacteriano, a secreção purulenta e o inchaço são intensos. Também há vermelhidão, o lacrimejamento não é frequente e tem a duração em média de uma semana. O tipo viral, o médico diz que há sensação de areia nos olhos e um forte lacrimejamento. Na conjuntivite alérgica, Jarbas alerta sobre os sintomas de coceira intensa e muito inchaço. Assim como nos outros tipos, há também vermelhidão, mas o lacrimejamento não é tão freqüente.
Para aliviar os sintomas da conjuntivite, o médico recomenda o uso de compressas com água filtrada gelada, sempre usando gases, algodão ou lenços descartáveis, para não se recontaminar.
O uso de medicamentos como lubrificantes, anti-inflamatório, antibióticos e outros remédios devem ser usados somente sob prescrição médica, após o diagnóstico correto da doença.