Presidente do Bradesco e mais nove viram réus em investigação
Luiz Carlos Trabuco e mais nove pessoas são suspeitas de negociarem pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).
A Justiça Federal em Brasília acolheu a denúncia feita pela Procuradoria da República na capital contra o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e mais nove pessoas que estão sendo suspeitas de negociarem pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).
Trabuco, o diretor vice-presidente, Domingos Figueiredo de Abreu, e o diretor gerente e de relações com investidores Luiz Carlos Angelotti, já tinham sido indiciados pela Polícia Federal.
De acordo com a Folha de São Paulo, a Operação Zelotes suspeita que o banco havia negociado a contratação de serviços de um escritório que agia para corromper conselheiros do Carf e livrar ou atenuar multas no órgão.
Após a conclusão da ação penal, que ainda não tem prazo para finalizar, é que a Justiça Federal vai ter certeza sobre as acusações. Depois da divulgação da denúncia, o Bradesco informou que "reitera sua convicção de que nenhuma ilegalidade foi praticada por seus representantes". Além disso, acrescentou que vai apresentar seus argumentos ao Judiciário no momento oportuno.