Prova do concurso da Polícia Militar do PI será reaplicada
12 pessoas conduzidas por suspeita de tentativa de fraude; nova data ainda não definida
Em coletiva na manhã desta segunda-feira (22/05), a Secretaria de Segurança Pública do Piauí e o Núcleo de Promoção de Concurso (Nucepe) decidiram que a prova objetiva do Concurso da Polícia Militar, realizado neste domingo (21/05), vai ser reaplicada. "Vamos reaplicar a prova objetiva", disse o presidente do Nucepe, Pedro Júnior. A data ainda não foi definida e não haverá novas inscrições.
Participaram da reunião o secretário de Segurança, Fábio Abreu, o comandante
geral da PM-PI, Coronel Carlos Augusto, o delegado geral, Riedel Batista, o coronel Sheiwan, Inteligência da PM-PI, delegado Carlos César, Núcleo de Inteligência da SSP, o reitor da UESPI, Nouga Cardoso, o presidente do Nucepe, entre outros.
"Para evitar qualquer suspeita sobre o processo, tomamos a medida de que independente de se vazar uma questão, ou 10, o processo pode ficar contaminado. Reaplicamos a prova, não há prejuízo para nenhum dos candidatos e a gente reaplica a prova sem o menor problema, para exatamente preservar a imagem do Nucepe, mas também vai possibilitar aos alunos que realmente concorreram de forma lícita. Há indício de que houve vazamento, a polícia vai chegar lá e possivelmente encontrar os eventuais envolvidos nisso. Não obstante, o Nucepe mantém a sua postura e tem garantia que seu pessoal trabalha direitinho, vamos aguardar as investigações", disse o presidente do Nucepe.
Em coletiva na manhã desta segunda-feira (22/05), a Secretaria de Segurança Pública do Piauí e o Núcleo de Promoção de Concurso (Nucepe) decidiram que a prova objetiva do Concurso da Polícia Militar, realizado neste domingo (21/05), vai ser reaplicada. "Vamos reaplicar a prova objetiva", disse o presidente do Nucepe, Pedro Júnior. A data ainda não foi definida e não haverá novas inscrições.
Participaram da reunião o secretário de Segurança, Fábio Abreu, o comandante
geral da PM-PI, Coronel Carlos Augusto, o delegado geral, Riedel Batista, o coronel Sheiwan, Inteligência da PM-PI, delegado Carlos César, Núcleo de Inteligência da SSP, o reitor da UESPI, Nouga Cardoso, o presidente do Nucepe, entre outros.
"Para evitar qualquer suspeita sobre o processo, tomamos a medida de que independente de se vazar uma questão, ou 10, o processo pode ficar contaminado. Reaplicamos a prova, não há prejuízo para nenhum dos candidatos e a gente reaplica a prova sem o menor problema, para exatamente preservar a imagem do Nucepe, mas também vai possibilitar aos alunos que realmente concorreram de forma lícita. Há indício de que houve vazamento, a polícia vai chegar lá e possivelmente encontrar os eventuais envolvidos nisso. Não obstante, o Nucepe mantém a sua postura e tem garantia que seu pessoal trabalha direitinho, vamos aguardar as investigações", disse o presidente do Nucepe.
"Tivemos o indício do vazamento da prova, e devido isso, foi passada essa situação para o Nucepe, para o corpo de trabalho que foi feito na segurança pública, e foi decidido isso pela Nucepe. O trabalho da Polícia Civil se resume a identificar bandidos e quadrilhas que atuem em concursos públicos que atuam no Piauí, e foram identificados, esse é um trabalho nosso, identificar, materializar e colocar para a organizadora, que decidiu refazer, não cabe à Polícia Civil, foi esse o trabalho nosso que foi feito, mostramos indícios de vazamento de parte da prova", disse o delegado geral Riedel Batista.
"Fizemos um contrato com o Nucepi para que em todas as aplicações desta fazer pudéssemos colocar todo um aparato policial, da Polícia Militar, da Polícia Civil e deixar bem claro que as investigações, e a relação com as pessoas presas, não tem em nenhum momento identificamos alguém da Universidade Estadual, do Nucepe, que desse suporte ás fraudes, o que houve de fato é que não houve o vazamento da prova completa, mas o vazamento de algumas questões da prova de português e um suposto gabarito que não foi confirmado ainda. Temos o respeito e o dever com todas as pessoas que estudaram e se prepararam para esse momento. A Polícia Militar quer que de fato passem as pessoas que se prepararam", disse o coronel Carlos Augusto.
"Esses ilícitos sempre acontecem em qualquer concurso público, é uma situação que não tem como se impedir, utilizamos mecanismos para detecção, só que essas pessoas agem com equipamentos que não passam pelo detector de metal, são equipamentos modernos, de plástico, situações que vão ocorrer. Foram pegos, foram identificados e excluídos. Isso não põe em questão a lisura do concurso", disse o delegado Delegado Kledson Ferreira, do Greco.
No domingo, doze pessoas foram conduzidas para o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) suspeitas de fraude, autuadas em flagrante e algumas já foram liberadas após pagarem fiança.
Nas redes sociais várias pessoas postaram informações que questões da prova de português teria vazado desde sexta-feira (19/05) e que muitas pessoas tiveram acesso a ela.