Mais de 600 conselheiros tutelares participam de capacitação
A qualificação está sendo ministrada pelo ex-conselheiro tutelar do Paraná, Luciano Betiate.
O Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção (Cria), em parceria com a Associação de Conselheiros Tutelares do Estado do Piauí (Acontepi) e com o apoio da Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Sasc), realiza, nesta quarta-feira (29), no auditório do Tribunal de Justiça do Piauí, capacitação voltada para os conselheiros tutelares de todos os municípios do Piauí. O evento é gratuito. Mais de 600 conselheiros tutelares se inscreveram.
A qualificação é realizada de 8 às 18h e está sendo ministrada pelo ex-conselheiro tutelar do Paraná, Luciano Betiate. O conferencista explana temas como: violência contra crianças e adolescentes; pedofilia, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes; atribuições do Conselho Tutelar e Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Eu queria agradecer a Sasc pelo apoio e, em especial, à presença de cada um dos senhores e das senhoras conselheiras que se fazem presentes. Quero lembrá-los que a capacitação é necessária, afinal, um conselheiro capacitado é mais consciente do seu dever, podendo assim auxiliar melhor as outras autoridades competentes e, acima de tudo, as nossas crianças e nossos adolescentes”, lembrou a presidente do Cria, Francimélia Nogueira.
"A Sasc desenvolve um trabalho que em muitas áreas se confunde com as ações desenvolvidas pelo Cria e, em muitos outros, dependem da atuação eficaz dos conselheiros tutelares para efetivar seus objetivos, no tocante ao acolhimento institucional. Que este seja um período de oportunidades para quem aposta na qualificação permanente como instrumento de transformação e crescimento profissional. Que todos aproveitem e levem adiante os ensinamentos aqui disseminados, para que os resultados sejam realmente positivos para nosso Piauí", enfatizou o secretário da Sasc, Zé Santana.
“O nosso objetivo e esclarecer de fato o que é o papel do Conselho Tutelar. Queremos que a sociedade entenda que o Estatuto da Criança e da Adolescência garante os direitos humanos da criança e do adolescente, mas também traz uma forma de sansão para os adolescentes, que cometem ato infracional”, destacou Luciano Betiate.