Ex-candidato a vereador é preso acusado de agredir esposa
Genivaldo Alves Ribeiro (PT) agrediu fisicamente e psicologicamente sua esposa no sábado (21). Mulher foi socorrida pelo Samu e segue internada.
Foi preso no último domingo (22), Genivaldo Alves Ribeiro (PT), ex-candidato a vereador da cidade de Hugo Napoleãoacusado de agredir a sua esposa. Ele foi preso em flagrante no bairro Parque Afonso Gil, zona sul de Teresina. Segundo testemunhas, o ex-candidato agrediu a mulher no último sábado (21). A polícia foi acionada, mas ele não abriu a porta
A vítima foi levada por uma vizinha para o hospital, mas após ser medicada voltou para casa. Ainda de acordo com as testemunhas, na noite de domingo, Genival já chegou em casa agressivo. Então, os vizinhos chamaram a polícia.
Ao chegar à casa da vítima, os policiais militares perceberam que a mulher estava bastante machucada, se queixando de fortes dores pelo corpo e desmaiando. Uma equipe do Samu foi chamada e levou a vítima para o hospital do bairro Promorar onde permanece internada.
O agressor foi levado para a Central de Flagrantes pelos policiais da Companhia Independente de Policiamento do Promorar. O caso vai ser repassado para a Delegacia da Mulher após o exame de corpo de delito.
Outro caso de agressão
Um outro caso de violência doméstica envolvendo políticos ocorreu no dia 10 de janeiro de 2016. Em postagens feitas na rede social Facebook, a esposa do vice-prefeito de José de Freitas, Antônio Abreu (PTB), Raquel Lima, denunciou que estava sofrendo agressões por parte de seu marido.
Segundo os relatos da mulher, seu marido estava praticando agressões físicas, psicológicas e morais na frente dos filhos, menores de idade.
O caso foi parar na Justiça que concedeu uma medida protetiva para Raquel, onde fica determinado que Antônio deve se manter afastado da residência onde morava com a esposa e ficar longe dela por pelo menos 1.000 metros.
Violência doméstica é crime
Agredir fisicamente e psicologicamente uma mulher é crime previsto na Lei Nº 10.778, complementada pela Lei Maria da Penha. Hoje ocorrem 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o Brasil no 5º lugar no ranking de países nesse tipo de crime. A pena para quem comete esse tipo de crime pode ser de seis meses a um ano para três meses a três anos de cadeia.